Sorriso bobo e um tapa, já era de se adivinhar
Depois da ogrisse tenho certeza que vou apanhar
Ela é mandona e agressiva
Ai de mim levantar a voz para essa gordinha
Veio de vestido branco, nuvem brilhante
Foi me puxando pelos cantos
Os passos nunca importam de maneira contrastante
Antes do meio da tarde, pra dar tempo de aproveitar
Desajeitada nem percebeu as marcas e disfarçou
No canto e diz que só ela que pode
Tudo bem, adoro concordar
Nem me importo com isso
Depois faço graça só pra atrapalhar a concentração
Imito o jeito, leio as placas e pareço realmente um bobão
Pra que vergonha na hora de assumir?
Se eu não concordar, acabo levando tapão
Que saudade de lembrar tudo isso
Se pudesse faria agora, do começo até o final
Abaixei a cabeça, pedi, e disse “tchau”
Só mais uma vez, de mais algumas vezes
Sinto saudade do caminho e das árvores espalhadas nas calçadas
Do jeito que o relógio me obedece quando eu to com você
Grato pela sua presença e pelo bem que ela me faz
Rimaria pra fazer sentido, qualquer palavra, e mesmo sendo clichê, cito a paz
Criadora de histórias que ilustram as minhas idéias
Dedico minha criatividade a você.
Leonardo Fonseca
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