(ouça enquanto lê)
Solo canto matinal
Atravessado por dias cinzas,
Desaparecido perante esperança
Recobrada por joelhos que pediram
Sol por dias mais animados.
Compreendo pouco sobre cores,
Valores, fatores e opositores;
Instalados na última versão
Que partiu e nem me deixou pedir perdão.
E hoje veio perceber.
Mas só hoje? Hoje por que?
Fez falta pela manhã,
Também antes de dormir,
De novo, foi e nem me deixou vê-la partir.
Assumo a falta e recebo cartão vermelho,
Relembro-te com as dedicatórias do espelho.
Dias somados, contados, aos montes
soletrados,
Juro que queria ser mais esperto e tê-los
guardados.
Quando estou triste escondo canções,
Fotos, momentos e para vida faço versões.
Essas de mundo que não sei viver ,
Falta-me esperteza quando tento, de mim te
esconder,
Pois espalhou-se pelo meu ar e por todos os
refrões.
Coitado garoto cresceu tão rápido e
perdeu-se na bula
Explicações técnicas demais
De sentimento que nem sempre explica
Mas que faz joelho ralado ensinar
Da topada antes ignorada
Fazem sentido na Terra do Nunca
E a esperança precisa ser retomada
No constante giro do Planeta Terra
Pois sem ar não sei viver
E do que é bom, não quero mais me esconder.
Tenha um bom dia.
Leo
Um comentário:
Absolutamente encantador.
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