14 de fev. de 2011

Madre.










Mas que saudade que deu,
gritei teu nome pela casa e ninguém apareceu
Era da toalha que estava precisando,
achei que resolveria gritando
Mas sopro de eco falso desceu com os meus dois pés no chão
Lembrando que hoje só posso ter gratidão

Virou lembrança de aniversário de criança
Bolo de chocolate e preocupação
Trazendo em uma vela esperança
Mesmo derretendo dias no fogão

Era mãe, era pai, era tudo
Dona de cada detalhe que hoje habita o ser
Foi sentindo sua falta que aprendi a crescer
Justificando com sua ausência  
Cada passo que foi dado

Controle subjetivo das falhas denotadas no caminho
Percorro no samba de alguém que joga pra lá
Vontade ainda tenho e aos montes
Sigo focado com a força de gigantes

No meio do espetáculo, rendeu-se e parou
Denotou meia dúzia de coisas
Contou o sorriso que faltou
E lembrou-se das rosas

Partidas entre o tempo que não obedece
E os meninos que pisam afoitamente o nosso jardim
Da mente que nunca esquece
Que mesmo com todos os problemas daqui

Você nunca sai de mim.








Leo.

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