21 de fev. de 2011

#ALEATORIO - Amor?

Chegou um momento que a cabeça sozinha fica estufada. Desenho muito mal para compor telas. Acho suficiente gastar as imagens em palavras. Estou em uma fase de pensamentos diluídos. Fazer referencia ao que penso, utilizando meus parênteses. Parece uma boa maneira de me distrair.

Eis. Hoje. Falar sobre.

O Amor.

Lançado após segunda mordida na maçã. Esse foi trazido por Bandeirantes desbravadores de braços peludos. Nostálgicos, só ouviam discos antigos enquanto navegavam em busca das Índias. Levaram dias e noites nas lombadas do mar. Balançando, marejando, enjoando os barbudos de estomago fraco. Que até aí, esses com suas caras amarradas, seguravam na maldade o rebuliço estomacal. Complicado pegar no sono em navegações.

Mas logo, o Amor, digo. Os Bandeirantes desbravadores, chegaram em Terras Novas, atrás das Índias, corpudas, carnudas, esculturas, riquezas importadas, entregue em sete dias úteis após o pagamento do boleto bancário.

Ai o amor.

Amor não tem explicação, não tem cheiro e nem uma só canção que o defina. De Beatles a The Who, Doors ou qualquer banda. Todos se amaram, tentaram amar, ou mentiram muito bem. Era Pop, Punk e qualquer veia subversiva de música árabe. Até essa, do Aladin que trai a Princesa e chora as mágoas para o Gênio. Amor de classes sociais, separados por tênis com mola ou correntes prateadas. Depende do gosto e da balada que freqüenta. Mas pode ser amor.

No final, tudo que você colocou na agenda, anotou e somou por fim. Não chega a conclusão nenhuma.

Amor. É de amigo, por que quando confunde, isso pode dar susto não preparado. Mas quando se une razão, percepção, sentimento e o gosto de sanduíche vegetariano no fundo da fome. Quem sabe esse fato não empresta seu nome ao amor por algumas temporadas e vira o Seriado mais assistido da nova década?

Japonês passa o ano inteiro com os olhos fechados, pura perda de tempo. Se assim  pensam que vão distrair suas funções sentimentais. Para muito não precisa de visão. Nem audição, nenhum sensor captaria.

Praia calma, com mais aves do que seres humanos. Crianças fazendo pegadas na areia. Os pais juntos, observando da varanda de casa. Que quando existe Um encaixe. Até o minuto que passa faz sentido.

É mais ou menos isso o que eu acho.



Leonardo Fonseca

Um comentário:

Pola disse...

Amante...
verdadeiro amante ... da arte