26 de dez. de 2008

E assim foi 2008 aqui em casa

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O que você fez em 2008? Eu perdi minha mãe, me apaixonei e perdi amor. Conheci e desconheci mil vezes meus melhores amigos. Vi tristeza de perto, gente chorando. Abraço falso tentando fazer paz dentro de um coração que não queria estar batendo naquele momento. Momentos que eu preferia ter pulado. Dias que não são bons de lembrar, me faz essa pessoa que agora escreve aqui. Não sei qual a sua imagem sobre a minha pessoa. Criei várias dúvidas idiotas dentro da minha cabeça no decorrer dos dias desse ano que está acabando. Vi-me e continuo me vendo de diferentes formas. Duvido de tudo que vejo e vejo mais uma vez, só para ter realmente a certeza que aquilo que está em minha frente é de verdade. Fui ao paraíso e conheci a babilônia. Tenho vergonha de alguns dias e alguns eu não conto todos os detalhes. Não sei como seus pais me aceitariam dentro da sua cabeça se soubessem como eu sou louco e pirado. Não sou a melhor companhia para você, pelo menos me vejo assim. Repito demais as palavras que digo sempre e quase nunca consigo terminar uma frase que tento começar. Não sou tão engraçado e muito menos tive as melhores notas do colégio. Esse ano não estudei, fiz estudos! Criei métodos e manias visuais. Fiz do meu jeito e realizei da minha forma. Esse ano eu realizei sonho, mas não um só! Esse ano eu vivi vários sonhos antigos. Esse ano eu fui mais alto! Sozinho, no que eu digo, competência minha. Esse foi ano dos meus grandes amigos.
Comecei o ano me atrasando como sempre. Não consegui aprender a seguir corretamente o relógio em 2009, não aprendi muita teoria também, fui prático e agi quando foi necessário somente. Comecei errado e meio torto, como todo bom moleque bobo. Ver-se no mundo adulto ainda me deixa confuso demais, não é tão fácil se ver “grande”, ainda mais eu que nem cresci tanto assim. Esse ano não cresci, mas acho que nem tinha como crescer também. Já sou assim e assim vai me ver durante grande parte da sua vida. Talvez meu rosto ganhe rugas e engorde mais alguns quilos, mas muita coisa vai se manter assim. Orelha, cabelo, olho e nariz. Sorte a minha de estar bem ainda. Vi meus amigos envelhecendo e meu rosto pouco mudar. Acho que o estresse diário deixa as pessoas mais velhas e cansadas. Até chego achar que engorda se cansar demais. Cansa trabalhar, logo, engorda demais trabalhar. O estresse é a grande chatice da vida adulta. Mas em 2009 não me estressei tanto assim, foi tudo acontecendo com calma, no seu devido lugar do roteiro. Acontece por acontecer. Nem sempre é tão fácil, ou você luta e nem percebe. Já estão tão acostumado a correr atrás das coisas dessa vida, que não consegue se ver aproveitando os frutos daquilo que lutou. Lutei e protestei esse ano, muito e sem perceber também.
Esse ano me apaixonei e criei um escudo contra o amor também. Esse ano conheci pessoas bonitas demais para continuarem em meu mundinho corrido. Que na verdade nem é tão corrido assim, mas não tem espaço para pessoas que não sejam lunáticas. Que vivam nesse mesmo mundo meu, estranho e só meu. Não aprendi a dividir direito o espaço. Tem loucura para tudo que é lado e às vezes ainda faço-me de pessoa normal, para me levarem para ver os seus pais e amigos mais velhos. Tenho vergonha também. Sou menino, sou criança, sou sonhador e isso me deixou com muito medo esse ano. Tive medo de não crescer. Estacionar em lugar errado e não conseguir mais tirar o carro. Achei que veria o mundo crescendo do lado de fora da janela e não colheria nem ao menos um dia de alegria para os meus futuros próximos anos de vida. Tive medo do marasmo, tive medo da mesmice. Tenho medo de depender tanto de mim. Não é tão fácil cuidar de si mesmo, não queria conhecer tão rápido como é limpar o meu próprio nariz. Não têm mais café na mesa e almoço no prato todos os dias. Não tem conta pensada e paga no fim do mês e precisei descobrir como se faz o Imposto de Renda.
Em 2009 eu escrevi. Cansei todos os meus dedos da mão ao mesmo tempo, falando sobre amor, preguiça e tudo aquilo que me vinha na cabeça. Aprendi a falar sem usar algumas palavras. Aprendi a falar realmente o que eu sinto, sem pensar muito, sem ter vergonha de ir tão longe às vezes. Quem vai sou eu e deixa que eu cuide de descer. A Bebedeira é minha e quem cuida disso sou eu, mas esse ano eu aprendi a fazer arte. Arte de fazer sorriso no olho de quem vê. De fazer orgulho dentro do meu coração e fica bonito dizer que o filho é meu. Que veio de dentro de mim, pensado, desenhado e ensinei jogar bola. Tomara que torça pelo mesmo time que eu! Esse ano meu time foi campeão uma vez, mas isso não importa mais tanto na minha vida também. Esse ano não pratiquei esportes com regularidade e faltei várias vezes na academia. Esse ano eu descansei!
Esse ano vi desenho meu ilustrando a televisão. Assisti na maior televisão da casa, procurei meus jogadores prediletos, fiz arte e ninguém percebeu. Fui longe, graças aos meus amigos. Esse foi o ano que me vi abraçado durante grande parte pelos melhores seres humanos da face da Terra. Esse ano conheci meus melhores amigos. Reconheci meus eternos companheiros e vi tristeza ir embora graças aos papos bestas que sempre costumas ter. Durmo embriagado em algum bar, me acorda com um tapa e fala que é hora de ir embora, mas festa não termina assim. Festas nunca deveriam terminar de verdade. Esse ano eu festejei para não entristecer, mas comemorei a minha vida que ainda continua ativa. Comemorei para não estar triste e comemorei mais quando estava feliz. Esse ano te fiz apaixonado por mim e não percebeu. Beijou-me e acordou com dor de cabeça e desculpa quando eu digo que não lembro mais o seu nome. Não me lembro ao menos de ter perguntando o seu maldito nome. Não que seja realmente maldito, mas não me recordo de ninguém de amor neste momento. Não me lembro de muita coisa, porque respondo tudo dizendo que estava bêbado e bêbado não se lembra de muita coisa nunca.
Esse ano eu senti muita preguiça, mas aprendi superar em grande parte também. Sou útil quando ativo, percebi que faço algumas coisas bem, não sei ver tão bem nada que faço. Encontro sempre as respostas das minhas perguntas nas bocas dos meus amigos. Do meu pai! Esse que se tornou o maior espectador da minha vida. Depois que perdi minha mãe no começo do ano, aprendi a dar mais valor a quem está perto de mim e quero que ele veja as coisas que faço e que ando fazendo. Trago sempre uma novidade para casa, mesmo que não vire festa, mesmo que nem sempre tenha algo coerente a ser ouvido no momento. Adoro criar essas loucuras dentro da cabeça do meu pai. Ele vai desenhando um mundo novo comigo, como se fosse possível ter mil vidas e mil mundos dentro de uma vida só. Vivi em vários mundos durante esse ano todo.
Conheci outras casas e visitei outros lares. Fui para cidades distantes e conheci pessoas que nunca teria conhecido. Conheci minha mãe em uma dessas viagens perdidas. Visitei sua melhor amiga de adolescência. Perguntei detalhes e fui sonhando. Vi minha mãe sorrindo, ainda menina. Esse ano eu senti tanta saudade e acho que poderia repetir essa frase durante o texto inteiro. Esse foi ano que não ouvi direito a voz da minha mãe, essa que só vou ouvir em gravações, mas ainda tenho tanto medo. Esse ano ela fez muita falta.
Enquanto você cresce os pais ficam no banco de reserva, assistindo o jogo e comentando algumas jogadas. Quase nunca entram diretamente em jogo e quando jogam, nunca é partida inteira. Entra no final só para acompanhar a vitória ou consolar junto uma derrota. Titulares foram quando era criança ainda na foto. Quando tinha bolo de aniversário e várias crianças em volta. Sempre roubei brigadeiro antes do parabéns, minha mãe me fez assim, errado e torto. Ela deixou ser o que queria ser sempre. Herói e bandido, preso e solto. Herói e vilão, da sessão da tarde ou de algum lançamento do cinema. Deixou-me ser Leonardo, ela que me fez assim. Não sei falar sobre as minhas qualidades, só sei as ver como loucura, só vejo da maneira que acho melhor. Pode parecer infantil, mas sou assim e não tenho medo de assumir. Sou pessoa pensante e criativa, chato e megalomaníaco. Sou pequeno e penso grande, penso como menino e não tenho noção do tamanho dos meus braços. São tão pequenos, mas minha mãe disse que eu poderia abraçar o mundo um dia. Minha mãe me ensinou a ver o mundo desse jeito, quase sem querer, mas sou do jeito que ela sempre quis ser.
Sou artista, escritor, dançarino, sou cantor
Sou diretor, roteirista e editor
Sou teu amor e teu maior inimigo
Sou só um menino
Sou só um menino
O mundo cresceu e não esqueceu
Fez dia para você comemorar
Ano Novo que chega
História minha que fica
Para você que me conheceu
Esse ano já acabou
Esse ano que começou
Estranho e ficou
Esse ano já deu!
Se foi!
Ano se vai para vir o próximo, para viver um dia novo, uma novidade e um monte de coisa que não viu no ano que já se foi. Esse ano vai vir para dançar, de roupa de festa e tudo que for novo. A moda será outra e a tendência talvez mude. Não sei e ninguém sabe, mas ainda gosto de ter essa sensação de coisa boa vindo em minha direção. Talvez seja esperança de Ano Novo, como todas as promessas, mas esse ano não está tão longe de mim para que eu consiga pensar diferente disso. Esse ano está aí! Semana que vem e alguns dias só! Esse que vai ser a sequencia desse, mesmo que seja lógico, mas esse ano está vindo para ser o melhor da minha vida. Mesmo que ano passado eu já tenha dito isso, esse sim! Esse SIM Leonardo! Esse vai deixar marcado, esse vai ser maravilhoso. Se prepare! Está apenas começando a festa!
Vamos pintar o céu com as cores mais legais do nosso estojo e pintar a lousa inteira com as nossas idéias loucas. Vamos ser loucos para uma vida inteira, vamos ser o que quisermos ser. Vamos dominar o mundo e tirar da mão dessas pessoas chatas que não sabem rir das coisas idiotas da vida. Se levam tão a sério que eu nunca vou chamar para a festa de aniversário das minhas crianças. Tudo bem! Não quero ter crianças em 2009, ainda está um pouco cedo! E vou continuar escrevendo da maneira mais idiota e repetitiva do mundo, porque assim aprendi a ser legal. Me deixa em paz!
Esse foi o meu ano e espero que o seu também tenha sido tão louco e arrepiante.
Se não foi... Espera!
Semana que vêm já está aí!
Feliz Ano Novo
Em 2009 a gente se vê!

19 de dez. de 2008

Drogados não tem coração

Maldito coração que bate no meu peito. Queria ter te esquecido, queria ter te vendido. Queria ter ido embora para um mundo que não existe sentimento. Lembrei tarde demais desse escudo que não funciona mais. Lembrei tarde demais que sou humano, que sou você, que sou como ele, que sou como qualquer um. Não queria ser assim. Queria sorrir a falsidade das coisas escrotas da vida. Queria ser escroto. Queria ser idiota. Queria ser tudo aquilo que realmente deveria ser. É confuso. É confuso demais, mas penso menos de hoje em diante. Vou andar nas manhãs e vou me cansar até esquecer tudo que não quero dentro da minha cabeça. De tanto querer o oposto de você, preferi me internar sozinho. Não é amor, não é alegria e muito menos compaixão. Sou eu sozinho aqui, levando a vida como um samba sem enredo. Vou cantando e seguindo a linha que me parece ser melhor e vou me perder. Perdendo-me, encontro! Encontro a paz que não veio me ver hoje e tudo aquilo que já foi motivo para festa.


Bebo e esqueço teu nome em alguma boca perdida. Envolvo-me em algum corpo sem nome. Estou pouco preocupado com os detalhes da vida essa noite. Quero só esquecer tudo e voltar limpo para casa. Mesmo que a minha cabeça gire mais de mil vezes antes de sentir dor de cabeça. Bebo água e ligo a TV. Acabo com a minha hiperatividade com algum programa de sábado de manhã. Alguma criança idiota deve apresentar as mesmas babaquices que me fizeram ser o que sou hoje. Vão ter vários bonecos como eu em um futuro próximo. Cuidado! A festa acabando e minhas pernas estarão cansadas. Será tanta dor que não serei capaz de dizer seu nome mais alguma vez.


Escondo dentro meu nariz, não sou inteligente. Sou um drogado disfarçado de bom moço. Sou um perdido bem educado. Sou mendigo de casa coberta e alguns pares de roupas normais para serem utilizadas no dia-a-dia. Não sou o garoto mais legal do mundo e tenho costumes diferentes dos que você vê em seus amigos. Mas não se preocupe! Não escrevo para você e muito menos para ninguém. Não se vanglorie, não é tão importante assim. Para aquele que somente lê e não usa do seu coração, não entende, passar despercebido e só conclui com uma idéia banal, todas essas palavras que vou acumulando no decorrer de todas essas linhas. Se os teus olhos se sentirem cansados, por favor, pare por aqui! Pois mesmo que não queira, vou dizendo e vou dizendo para mim mesmo. Não me importo com a sua falta de entendimento ou coisa parecida. Odeio me explicar e odeio dizer as coisas de maneira clara. Sou complexo!



Tyler Durden!

11 de dez. de 2008

Só mais um estudo.

Não utilizarei: eu, você, ele, ela, nós, alguém, não, sim, talvez, então, dele, dela e nenhuma possível variação no plural.


Tema: Tristeza (momentânea, passageira, derradeira, minha)


Saudade dói. Diria-te em voz alta todas as vezes que senti o aperto desse sentimento dentro do coração. Parece a dor de agulhas farpadas que adentrando a alma e jogam para baixo tudo aquilo que deveria estar de pé. Diversão vira marasmo e mar deixa de refrescar verão. Virou tédio e esqueceu-se de banhar criança feliz. Pulou onda e hoje pulo acontecimentos. Tento encontrar entre os prédios alguns sorrisos que já se foram. Estão em algum outro lugar, diferente desse, longe, perto. Ninguém realmente sabe.


Explica-me a tristeza Deus. Fala-me o sentido correto de sentir tudo isso. Essa confusão mental que adentra os meus pensamentos e só sai quando durmo. Quando tento esquecer daquilo que sempre vai estar ali. Dor permanente, dor sem cura, dor eterna. Vejo-te em todos os corredores dessa casa ainda. Nem que se façam tudo diferente durante o roteiro dessa vida que levo, estaria ali. O seu rosto.


Já me disseram que a gente aprende com tudo que acontece durante a vida. Realmente! Tudo tem um motivo, mas alguns motivos deveriam vir prontos de ser digeridos. Vindos de fabrica, no preparo inicial das almas. Pularia as aulas de terapia ocupacional para aproveitar os dias de sol e veria resultado em outros cursos. Mas faria de outra maneira tudo que fosse me ajudar neste momento.


Desenho teu rosto no espelho do banheiro. Uso o vapor que sai do banheiro quente e com a ponta dos dedos e me lembro de tudo que está guardado dentro de mim. Preferia viver mais e pensar menos, agitar mais os dias e ouvir grito seu pela casa. Xinga-me mãe, quantas vezes quiser. Fala de todas as minhas notas baixas e recrimina algum ato adolescente. Faz de novo e pode fazer quantas vezes quiser. Queria ter voz para combater essa vontade, mas preferia mil vezes agora estar chorando de culpa por toda revolta que já tive por idiotices na vida.


Molhe os meus pés onda, me trás sensações que deixei de sentir. Que me esqueci de sentir, que sonhei e vivi pouco. Adquiri grandes sonhos e escondi tudo que queria ter. Besteira minha, besteira jovem, besteira de todos os que preferem fazer do seu jeito e deixam de ouvir a voz que tem sempre a razão. Somos de realidades diferentes, mas somos daqui!


Queria ser poeta hoje e menos humano, menos quadrado e mais amoroso. Queria ser mais capaz e menos pensador. Queria pensar menos, pesar menos, esquecer mais. Queria mudar de nome na verdade, queria ser outra pessoa. Só queria ser por ser e mais nada, além disso. Explicar é para as pessoas pacientes e hoje só quero confundir.




Leonardo Fonseca

2 de dez. de 2008

Valsando sozinho

Eterno foi o seu sorriso, como é bom admirar essa extensão labial incrível! Fico preso, como um cachorro vendo o giro emocionante do frango na sua televisão enorme. De plasma e com alta definição de imagens, seu sorriso é maior que todo mar que eu já vi passar. Nessa minha vida de marinheiro sem mar, sem uniforme e diferente dos atores americanos. Talvez por ser um pouco alheio as coisas comuns, consegue ver nesse meu sorriso não tão gracioso, a graça do seu “boa noite”, mas juro que ainda tenho tanto medo de assistir esse programa e gostar demais.


Gostar é um esporte estranho e nem sempre compreendo muito bem as suas regras. Tem hora para começar e sem motivo algum, às vezes esse acaba. Como fim de campeonato sem time vencedor. Como se não tivesse uma taça para levantar no fim da temporada. Correu e cansou, mas não atingiu êxito, não tem o que contar para os amigos que te viram afastado do mundo. Treinou demais e não tem nem história para contar. Tem medo de lembrar e chorar no canto. Escondido de todos que condenam a sua tristeza. Se não chorar, tudo bem, o peito ainda está apertado demais para tentar em um próximo ano, se aventurar em mais um jogo qualquer. Está tão acostumado a perder que o congelou tudo por dentro de si.


Esse grito congelou tudo aqui dentro e parece estagnado esse tempo que não passa. Mesmice diária e assuntos repetidos. Não são tão sensuais e a não agrada muito continuar. A cerveja esquenta e os olhares se perdem em mesas próximas. Amanhã vai dizer que saiu com uma pessoa muito chata e que não quer ver até o verão do próximo ano bissexto. Acende um cigarro para falar menos, não está contente, não está feliz com aquilo que cerca o seu momento. Momento chato, cenas em câmera lenta. Queria ver em velocidade rápida, adiantando alguns capítulos só para ver logo o caminho de volta para casa. Provavelmente estará bêbado e caindo pelos cantos. Suas costas estão doloridas e quer esquecer todas as palavras que ouviu.

Mas vou contar um segredo em voz baixa, para só os mais interessados ouvirem. Não vou manchar a minha história com cores fora da moda de novo. Encontrei uma pessoa diferente no meio de todos esses rostos conhecidos. Encontrei um sorriso diferente, um caminho, uma vida, uma loucura e um monte de coisa nova que posso contar para todo mundo e sempre ter um assunto novo para agradar a roda de amigos. Cansei do futebol e cansei de todas essas festas com gente feia. Achei alguém para fazer minha noite virar dia e meu tédio parecer engraçado. Tropeço e vejo alguém rindo. Isso é motivo de felicidade e se aparecem várias palavras repetidas... Não ligue. Estou eufórico!


Sim! Ainda sei escrever, valsando sobre o teclado e falando tudo aquilo que está dentro de mim. Preso e esparramado. Como personagem gordo preguiçoso de filme besta. Daqueles que passam à tarde para agradar criança de férias. Mas vou deixando de cantar por aqui. Quieto e pronto para dormir, te ver em um sonho e talvez sonhar mais um pouco. Não é para entender, não é para pensar. É para ir bailando até a direção do seu próximo par. Navegue com as ondas e espere pelas novidades. Essa é a maneira mais eficaz de ver de perto essa pessoa que caminha dentro da minha cabeça tem uns dias.



Passar bem



Leonardo