25 de dez. de 2007

Glory Box

Escreveria algo sobre as drogas ou coisas proibidas aos seus ouvidos, diria tudo àquilo que gosta de ouvir, palavras repetidas que te levam ao ponto único, que talvez só eu nessa última sessão já pudesse ver algumas miseras vezes, mas foram, entre suspiros, suor e mordidas, segundos de pura necessidade humana de sentir.

Ouvi teus passos adentrando ao quarto, sua camisola que ficava pelo caminho e teu sorriso no canto da boca, parecia demoníaco, parecia me possuir com um par de olhos que eu nunca me esqueço, me fazia sentir-se um garoto descobrindo a sua vida aos 15 anos.

Sentir minha mão segurando a sua nuca, seus dentes de encontro as minhas orelhas, tua voz suave me dizendo frases completadoras, inimagináveis aos ouvidos de um garoto, seria pura necessidade, seria teu, mil ou uma vez, mas cada vez seu, seu para sempre naquele momento.

Seria de quem levasse, seria de quem amasse, seria de quem levasse a loucura mais uma vez...

Seria

Serei

Quem sabe?

Leonardo

5 de dez. de 2007

Quase ano que vem

A vida é uma viagem longa e estranha às vezes, vivemos fatos inusitados e nem sempre estamos preparados para aceitar, tanto as lágrimas quanto os sorrisos, não que seja importante pensar nisso sempre, ou perder dias a fio, criando uma dor de cabeça chata, pensando se nascemos para a felicidade ou para a tristeza.


A solidão é algo inexistente em nossas vidas, sempre penso muito nisso, penso mais ainda quando estou sozinho, fato que acontece sempre e entre as coisas que se passa pela minha cabeça, esse é um pensamento fixo, solidão não existe. Em momento algum na sua pré ou pós-existência, você esteve sozinho, em todos os momentos, tecnicamente, alguém está pensando em você, seja sua mãe preocupada com o almoço que você vai comer amanhã, seja uma paixão perdida em algum momento da sua história, ou até mesmo alguém que você acabou dando uma mancada forte e está com muita raiva de você. Em uma sintonia de energias, positivas ou negativas, você nunca estará sozinho e sempre estará pensando em algo que ocupe a sua mente, o suficiente para criar calos e te distanciar de qualquer fato que machuque o seu coração.

Estou me concentrando em trabalhos, ocupando muito a minha cabeça e se for por pensamentos positivos, acredito firmemente, que ano que vem será o meu ano, assim como ano de algumas pessoas que estão fixamente crescendo junto comigo.

Quinta, dia de mais trabalho.

Leonardo


4 de dez. de 2007

Pré - 2008

A idéia é guardar a minha criatividade para alguns trabalhos que ando fazendo, mesmo sabendo que poucos serão curiosos e irão vir até o meu blog, que a partir desse momento, passa realmente a ser o meu diário, onde vou tentar falar um pouco do que acontece na minha vida no decorrer dos próximos dias.

Algumas novidades boas estão ocorrendo, muitas coisas relacionadas ao mundo da música, ocorrências boas, possíveis glórias e felicidades em um futuro próximo, mesmo que exigindo um pouco de paciência, tempo, calma, responsabilidade e muita criatividade, é um processo de aprendizado fundamental na minha vida, como se eu estivesse enxergando o primeiro degrau para a realização de um sonho.

Estou pouco preocupado com várias outras coisas, que estou deixando em um plano superficial da minha vida e cada vez mais, estou aprendendo a dar valor às pessoas certas e como algumas pessoas me dizem, a mim mesmo, pois sou e sempre serei o meu melhor amigo e companheiro.

Chegou à hora de crescer, desenvolver novos trabalhos e compreender as mudanças necessárias que acontecem no decorrer de nossas vidas. É hora de recarregar as energias, estudar cada vez mais e estar preparado para dias ótimos que estão chegando. Se tudo que eu vivi até agora foi bom, a tendência real é de melhorar, mais e cada vez mais.

Sorte para mim e para todas as pessoas envolvidas nesses novos projetos, cada objetivo será alcançado e mais histórias terei para contar aos meus netos em um futuro, próximo, ou não... Ninguém sabe!

Mas, nos deseje sorte!

Leonardo

3 de nov. de 2007

dirija com calma

não tenho paciência para colecionar pedras, elas pesam demais nos meus bolsos e não consigo caminhar direito, elas machucam e me deixam com muita dor de cabeça, dor essa quase que diária e insuportável, mas tudo bem, quando sabe se aliar a tudo isso, então carrego pedras e amo toda a minha dor constante ou não. Quem pensa, não tem noção e quem é de noção as vezes não pensa, não que essa seja uma regra absoluta a ser seguida, mas quem tenta enxergar e tirar suas próprias conclusões nem sempre tem realmente noção daquilo que um terceiro está pensando, mas tudo bem, ser entendido as vezes é um porre de pinga velha e mais chato ainda, quando esse mais um é realmente, mais um.

De feriados eu não gosto, todo mundo viaja e só vejo cada vez mais as paredes chatas do meu quarto, parece castigo ou seja o dom da atração de me trazer cada vez mais, coisas cinzas e mais paredes complicadas demais para serem analisadas em um domingo a noite, mas tudo bem, aprendi a escrever para mim mesmo e me amando, vejo que as vezes não tenho razão, mas por vez, tento hoje em dia ouvir outras pessoas e me esclarecer mais, talvez assim eu sobreviva por mais tempo e não encontre tão cedo aquilo que por medo ou discórdia em um papo com amigos, não pretendo encontrar antes de estar de frente para o mar.

Talvez eu mude algumas coisas na minha vida, não estou listando nada e muito menos fazendo previsões, mas espero que tudo que tenho corrido atrás por fim se concretize, questão de sorte ou não, vou ver o dia nascer no mar por várias vezes nessa vida, seja pela música ou pela arte, mas meu suor e confiança nos meus melhores amigos vão me valer cada segundo de alegria em minha vida.







para constar


ODEIO SÁBADOS A NOITE!









Fernando Pessoa

12 de ago. de 2007

parte nula da mente esquecida

Eternamente cansado de todos os problemas normais, da música alta que não me deixa distinguir tão bem, tudo aquilo que está girando tão rápido, é belo, é perfeito, mas passa tão despercebido, que as vezes, quando menos a gente menos crê, a criança já está grande e dividindo os mesmos problemas adultos, diga-se de passagem, chatos e exaustivos demais.

Na vida, ou aproveita-se ou não, vive-se ou não, escolhas são feitas diariamente, mas tem aqueles que deixam o vento soprar e escolher, meio que sem querer, o sentido é escolhido no automático. Queria ser mais apaixonado e menos racional, escolher menos e me foder mais, mas não sei de fato e até acho que ninguém saiba ainda, qual das duas opções é a mais válida, lutaremos sempre por sonhos, sejam eles básicos ou lunares, mas humano que sou, sonhador me
tornei, aqui em baixo ou lá em cima, quero tudo como prevê o roteiro.
Coloco sempre algumas músicas para repetir no meu aparelho de som, queria que a vida as vezes fosse assim, talvez seria chato e calculado demais, mas rever e refazer sorrisos é tão bom quanto dormir o dia inteiro em dia de semana.






Revendo pensamentos sempre



Leonardo

29 de mai. de 2007

Só mais alguns centavos e a pouca diferença

Me influêncio pelo clichê, mas sem medo de me espantar se eu repetir palavras, afinal de contas, todos os dias faço de conta que eu sou alguem, disfarçado entre camisas e calças de cores diversas, somando lentamente tudo aquilo que não necessariamente precisaria perder tempo raciocinando, mas estou confuso, não sei como começar.

Vejo o mundo como linhas de um roteiro, vejo cenas, faço mudanças e improviso, como Marlon Brando ou talvez De Niro, mas fujo do clássico e me perco de frente ao espelho, penteando o cabelo, me fantasiando por mais uma vez de Leonardo e não o super-herói americano que sonhei ser.

Estou estagnado no mesmo ponto e não sei que horas passa o próximo ônibus, não sei como vou enfrentar os meus atrasos...

Faço sujeira e não me limpo, sou simples e impuro, realmente desorganizado e vivo atrasado, fato que não estou na mesma sessão de cinema que você, não me adequei nas malditas cenas repetitivas dessa semana...

Mas semana que vem

eu tento outra vez




Leonardo

5 de fev. de 2007

Le Petit Prince

Os dilemas são como músicas repetindo, trocam de vocais, mas a temática ainda é a mesma e realmente pouca coisa muda, só agradeço mais uma vez o fato de estar ouvindo o som da chuva lá fora e a minha cabeça que não para de pensar, nem por um segundo, não descansa um minuto se quer.

Sinto a água descendo pelo meu rosto e molhando o meu corpo, refrescando o verão e lavando todos os males que se encontram nessa Terra que pouca coisa entendo. Não sei se amanhã vou poder sair para brincar e se vou ver mais uma vez o sol nascer sem ter que me sentar, se realmente eu vou entender o aquecimento global ou se vou entender do que são formados os sorrisos verdadeiros, é tudo muito difícil de se entender, mas estou tentando fazer de conta que eu não sou daqui, estou tentando viajar de volta para o meu planeta, cuidar das minhas pequenas coisas e ter a vida que eu nunca tive, mas sonho todos os dias em ter.

Tranqüilos são os pensamento matinais, são tão lerdos que me dá vontade rir, meu braço não sabe mais onde está o rosto e eu não lembro o meu nome. Devagar começam os dias, para terminarem mais lentos ainda, ouvindo músicas calmas e aquecendo o meu coração.


Tudo vai dar certo nesse mundinho...


Leonardo

19 de jan. de 2007

Sexta Feira

a lâmina fria recorta o ar hoje pela manhã, não parece mais verão dias cinzas não tem tanta emoção assim, a não ser no cair da noite onde tudo se esconde e só me sobra poucas conversas e algumas coisas para lembrar, para que o dia de hoje não seja tão vazio quanto noites passadas, onde encostei a cabeça no travesseiro, fiz de conta que sabia, mas na verdade eu nunca entendo como são feitas as músicas que consolam a minha intediante tarde que perco mais uma vez, tentando ir aonde as minhas pernas não alcançam, mas sempre acabo com os cadarços desamarrados, perdido só com alguns trocados no bolso, sem ter com quem conversar.

não quero que ninguém interprete o que se passa pela minha cabeça, pois sinceramente a vida é um grande circo de ficções alheias, onde vivenciamos perdas e ganhos diários, mas nunca damos conta de fato de tudo aquilo que verdadeiramente nos diz respeito, até por que estamos sempre preocupados e enxergar a vida alheia ao invés de decorar as suas próprias falas.

apoiem as suas próprias vidas e cuidem dos seus próximos passos, admire as belas palavras e ouçam músicas altas.




Leonardo

16 de jan. de 2007

Eterna prisão que aperta o pescoço e esquenta o corpo


Quando se trabalha você entende qual a verdadeira graça dos dias de sol no verão, percebe-se quanto valeria a pena gastar muita energia ao ar livre, molhar os pés na beira do mar e ver os finais de tarde sentado em um canto sem Ter muito o que pensar e muito menos se preocupar. Ver o dia passando pela janela é triste demais, peço que todos os dias estejam frios para que eu não sinta essa imensa vontade, tento evitar que a minha mente esteja distante e me concentrar nas não definidas tarefas que tenho a cumprir, mas essa é uma tarefa quase impossível.


Viajo entre as nuvens e vejo o mundo dormir e acordar, atraso meu relógio e vivo dias de quarenta e oito horas, para assim dar tempo de respirar com mais calma e descansar toda a energia que eu gasto, batendo as minhas asas sobre o mar e avistando casais apaixonados na orla, lamento não viver o ar da graça que tem essas pessoas, vivendo tranqüilamente o sol que ilumina esses dias lindos.


Queria poder ver a chuva cair no final da tarde molhando a grama, que brilha em imagens quase artificiais de tão belas, obra da natureza perfeita que insiste cada vez mais em fazer dias lindos e a natureza do ser Leonardo, que está preso dentro de uma gaiola com ar condicionado que faz eu sentir um frescor falso e não o verdadeiro vento quente que eu queria estar sentindo nesse momento.


Abençoado sejam os dias de sol
E que eles me esperem até o final de semana pelo menos



Leonardo

12 de jan. de 2007

.Hoje de novo igual ao ontem novamente.

Essa semana eu aprendi a voar, não com as minhas próprias asas, mas com os olhos cansados de viver pregados no mundo visto pela janela e pelos ponteiros gastos que parecem estressados e desistiram de andar e assim vejo a vida passar, vejo mais um dia acabar, vejo o final da semana e o começo de outra que está para se copiar mais uma vez, mas nem voltei a fita dessa vez,deixei ela chegar ao seu final, mas alguém fez questão de repetir mais uma vez, ligou o replay.
As histórias estão sendo deixadas de lado e até penso no que eu vou contar futuramente, acho que vou ter que mentir ou criar emoções, estou gastando os dias da minha vida sentados atrás de uma máquina chata que não tem nada de interessante para me contar, com cafés amargos e frases repetidas, tudo é igual e me incomoda, nada muda, nem os sons nem os acentos dentro dos coletivos, sempre a mesma coisa, sempre o mesmo dia que começa atrasado e acaba revoltado em frente a televisão que mostra mais uma vez que o mundo custa a mudar um pouco, que nada saiu do lugar a não ser para aqueles que morreram nesse dia que acabou.
Algo precisa ser feito, quero afundar meus pés na areia e prestigiar o fim do dia, vendo o sol se pôr entre as montanhas ao fundo, jogando conversa fora ou cantando, mas feliz em estar vivendo aquilo que hoje desejo mais do que nunca, só quero paz e uma vida leve, não que trabalhar seja ruim, mas quero algo que vá além dessa vida chata, de tenis e calça jeans que eu levo todos os dias.

aproveitem o verão

Leonardo

8 de jan. de 2007

Pensando no que pensar.


Tento diariamente organizar meus pensamentos em estantes, ou pelo menos separá-los por cor e designição, mas cada vez mais, isso se torna complicado.A complexidade diária não tem vírgulas ou sessão na locadora, não é separado por estilo clássico ou comtemporâneo, eles são complicados mesmo e simplesmente ponto final.

As explicações não estão disponíveis para downloads ou para uma prévia leitura antes das provas diárias que vivemos, são todas uma grande surpresa, iguais aos finais de filmes inesperados, onde nada é como imaginamos e tudo se torna surpriendentemente demais aos nossos olhos e totalmente triste aos nossos corações.

As complicações existem, assim como os nós em nossos cadarços, irritantes de desfazê-los, mas totalmente necessário.


Leonardo

4 de jan. de 2007

Primeiras Palavras

Queria me expressar de uma forma objetiva e sincera, mas sei que sempre sou longo demais em tudo aquilo que escrevo, mas criei esse blog para eu escrever o que eu bem entender, sem me preocupar com medidas ou números de acesso, por isso não pretendo ser compreendido nem ao menos admirado, mas ficarei feliz em saber que ainda existem pessoas que tem a paciência de ler diversos pensamentos confusos.
.simplesmente se lê do mesmo jeito que se escreve.
busco em títulos um rumo para tudo aquilo que a minha mente cria a partir do momento que eu começo a digitar,as vezes o pensamento vem simultâneamente, como uma fila, um atrás do outro, eu não o coordeno e muito menos coloco limite em minhas linhas, simplesmente escrevo como se eu estivesse conversando ou pensando sozinho, esperando o ônibus de manhã vendo a garoa molhar as pessoas ao meu redor, e assim vai uma longa conversa comigo mesmo transformada em textos.
não pretendo cobrir de sentimentalismo barato essas linhas todas que eu posso ocupar aqui e muito menos entreter os olhos famintos de informação, a idéia é simples, vou somente escrever.
bem vindo ao meu pequeno mundo
Leonardo