22 de nov. de 2014

Post Final.

Das poucas iniciativas que vos sobraram, destronado aos falecidos pensamentos que atribuo ao dias somados nessa temporada ramificada desde o último janeiro. Sem metáforas, gostaria de aqui me despedir. Sem parecer estranho, pois toda vez que avalio possível movimento nas artérias dos cérebros que passam por essas linhas agora, me sinto retrogrado ao ego e sigo a certeza que estou só nesse quarto, sentado de frente ao meu computador, conseguindo através de pensamentos formatados nas idas e vindas do trabalho, estabelecer um novo bloco de idéias transformadas em palavras. E se mesmo assim, você se encontrar por aqui, gostaria de dizer em especial que também vou sentir saudades, mesmo tendo dificuldades, mas vivemos tantas coisas juntos e a dor do seu rosto ficando para trás, quando concentra, ela tortura. Mas nos encontraremos por aí.

Tenho o hábito de freqüentar pensamentos que argumentam o giro condicionado do nosso tempo e da maneira desenfreada do estabelecimento periódico de manias, construindo o espectro da sua identidade por determinada etapa e assim mistificando o teu universo momentâneo. No duro, criando esse que reflete no espelho do teu quarto e o reflexo disso na sua vida física, no mundo. A maneira que se porta e reage as diversas situações que nos decorrem na caminhada dos dias. Gostaria de usurpar do clichê dizendo que aproveitei todos esses anos que passaram “pescando estrelas e colhendo sonhos”, mas ralar o joelho nos parece muito menos doce do que o real. Analisando ao cinza que corresponde esse que adereça o próprio pensamento, mas pulando notas que poderiam nos guiar para contornos tristes, assumo por vezes, cada giro me trouxe diversos argumentos e procedências inéditas para ações que também aconteciam pela primeira vez e isso não foi-me ruim, pois independente da resposta, o desfecho requer sempre positivismo.

Hoje sentei numa praça para conversar e automaticamente nebulosas acompanhadas de ilustrações mentais tornaram lúdica a minha conversa. Trazendo para beira da piscina o “degrau por degrau” que a vida construiu e sou feliz por parte dele eu ter tido a paciência de anotar por aqui durante todos esses anos. Nesses que assisti a derrota, pessoas foram embora, outras chegaram também. Lugares, sonhos novos virando velhos e velhos ganhando novas formas. Se estar bem é conseguir dormir, estou muito bem. Dirigi sorrindo a tarde inteira, formando rimas com os acontecimentos, sentimentos e razão de ter essa vida de leve emoção diária, de pouco em pouco para a dose nunca ultrapassar o suficiênte para o bem estar.

Sendo assim, pois sempre acho legal iniciar a despedida de maneira a fazer brilhar os olhos de quem lê, esteve junto até aqui, caminhando e dividindo fone de ouvido para acompanhar melhor o que os olhos estão trazendo de presente para o coração. Estarei bem, mandarei cartas e procuro melhorar em tantos aspectos que aparecerão como novos numa próxima tomada de rumo, esses que nem estão longe e para não haver divisão, focarei em manter interessante essa fase das nossas vidas.

Estarei sempre por perto.


Vinte Gramas


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